terça-feira, 27 de setembro de 2011

A jornada da jovem jornalista

(texto que escrevi sobre quem eu sou e por quê decidi fazer jornalismo para o Curso Abril)

Era um poste alto, cheio de plaquinhas, indicando todos os caminhos que eu poderia seguir a partir daquele ponto. Nunca me esqueci da primeira encruzilhada em minha vida na qual eu, sozinha, tive que tomar a decisão de qual caminho seguir. Olhei, atenta, a todas as opções que a vida me oferecia.

As placas mais à esquerda seguiam para a área das exatas e logo foram descartadas. No centro estavam as biológicas. Balancei a cabeça e virei o rosto. Examinei, então, as mais à direita, que iam para a área das humanas. Essas me agradaram. Comecei a ler: direito, administração, design, história, letras, todas pareciam ser interessantes.

Foi então que enxerguei a que indicava o caminho do jornalismo. Nesse momento meus olhos brilharam, senti um frio no estômago e um arrepio. Jornalismo parecia ser um caminho ótimo para mim, pois nele eu poderia aprender um pouco sobre diversos assuntos. A perspectiva de dominar muitos temas com sabedoria me guiaram por essa trilha.

Como exploradora destemida e corajosa, subi a Montanhas das Resenhas, cruzei o Bosques de Informações e Notícias, atravessei lagos desconhecido, como o do Telejornalismo, e até enfrentei o medo que eu tinha das chuvas da Assessoria de Imprensa. Nessa jornada, uma das melhores passagens foi pela praia do Jornalismo Impresso onde deixei textos e crônicas escritos na areia.

Já consigo ver o fim dessa trilha, com mais um poste alto cheio de plaquinhas em uma encruzilhada. Mas, dessa vez, não é a da carreira e sim a da profissão. Outra decisão se aproxima e mais uma vez esta jovem jornalista seguirá uma das muitas jornadas que terá de passar durante a vida.

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